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Saiba como ter peticao inicial pronta

Já parou para pensar o que um requerimento inicial necessita ter para ser excelente?

peticao inicial pronta

Vamos ver nos pontos abaixo?

1 – organização e estratégia

Ao longo dos meus quase 07 anos de advocacia, notei que antes de colocar no papel uma petição inicial é necessário prepará-la, criando a estratégia para a peça.

Analise muito o caso passado pelo cliente, rascunhar os pontos principais da petição, no papel ou mentalmente, trabalhando em uma estratégia processual bem estipulada, inclusive já mencionando os possíveis fundamentos na lei e consequencias esperadas.

Partir para a escrita sem passar por essa fase é correr o risco de ter uma petição sem ter um norte, o que ocasiona uma enorme perda de tempo e, consequentemente, financeira também.

Veja mais sobre peticao inicial pronta

2 – Levantamento do direito processual e material

Para apresentar os fundamentos jurídicos, uso uma dica simples: abro um arquivo de texto paralelamente e adiciono ali diversos os aspectos jurídicos a serem analisados.

Jurisprudência, artigos da lei material e processual, doutrina específica enfim, tudo que for útil e fundamental.

E a proporção que escrevo, vai ”riscando” cada um dos pontos. Isso faz com que minha mente entende, inclusive, que o documento está progredindo, ajuda a manter o foco e gera ainda mais energia para ir em frente, afinal, ser produtivo motiva.

3 – Requerimentos e pedidos:

Você pensa que na situação atual do Judiciário, o juiz tem possibilidade de ler atentamente todas as peças que chegam ao gabinete?

E aí, o que a maioria deles faz?

Vai direto para os pedidos e requerimentos.

Mas por quê?

Por uma razão simples: é lá que mora (ou pelo menos deveria estar) a pretensão jurídica.

Posteriormente se parte para os acontecimentos e argumentação jurídica.

É triste? Sim. Todavia é a realidade, dessa maneira temos de encará-la.

Por isso, capriche nos seus pedidos.

Veja se você elencou todas as necessidades ou todos os desejos do seu cliente, em termos jurídicos.

Além disso, não deixe os requerimentos para trás, eles também são importantíssimos (e o novo CPC tem novidades sobre esse assunto, como, por exemplo, o inciso VII do art. 319!).

4 – Objetividade, Concisão e clareza

Nos dias de hoje, tudo é muito rápido, dinâmico, a falta de tempo se faz presente.

Acabou a era da advocacia tradicional e manual em que o jurista escrevia 30 ou 40 folhas numa petição inicial rica de repetições e termos jurídicos, além dos termos em latim.

Hoje em dia quanto mais direta e objetiva for a peça inicial, melhor para todos, inclusive para o advogado, que contará com uma maior “simpatia” do juiz e terá as chances de que sua petição seja realmente bem analisada.

Não quer dizer que a escrita erudita deva ser abandonada.

Escrever sem erros continua sendo fundamental.

Mas os excessos e os rebuscamentos devem ser eliminados.

Ser mais exato, usar frases curtas, ser diretos, além de escrever de forma correta, ajudará com a qualidade da linguagem e da expressão de ponto de vista dentro da peça.

5 – Análise e revisão

Trabalhar a petição em etapas permite revisar, depois, aquilo que foi redigido anteriormente, isso acaba com as chances de olvidar pontos essenciais.

Nossa mente absorve mais e trabalha melhor as mensagens dessa maneira.

rever novamente algo que foi feito há um ou dois dias, aparece aspectos novos sobre o assunto.

Saiba mais sobre peticao inicial pronta


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